terça-feira, 22 de setembro de 2015

"Eu sou Ingrid Bergman"

O documentário "Eu sou Ingrid Bergman" foi exibido na abertura do Festival Indie no dia quatro de setembro de 2015 no Cine Belas Artes. A história narrada vai bem ao fundo da vida da conceituada atriz Ingrid Bergman, comentando desde seus trabalhos até sua vida pessoal, seus relacionamentos, entre outros. O que mais me encantou no filme foi o modo como escolheram montá-lo. Foram escolhidos diversos vídeos caseiros feitos, na maioria das vezes, pela própria atriz para serem o plano de fundo do documentário. Acredito que dessa forma o trabalho tenha tocado mais no íntimo de cada espectador pois assim a percepção da vida da atriz, sem toda a fama ao redor e através de outra perspectiva, é muito maior. É um documentário extremamente interessante que vale a pena ser visto.

Informações sobre o documentário:
Roteiro: Stig Björkman, Stina Gardell, Dominika Daubenbüchel
Fotografia: Malin Korkeasalo, Eva Dahlgren
Montagem: Dominika Daubenbüchel
Elenco: Ingrid Bergman, Isabella Rossellini, Ingrid Rossellini, Roberto Rossellini, Liv Ullmann, Pia Lindström, Sigourney Weaver
Prêmios e festivais: L`oeil d`or - Special Mention / Cannes Film Festival 2015

Glaura: contexto



Dinâmica para soltar o traço




Visita ao Cassino/Museu de Arte da Pampulha



   A visita feita ao antigo Cassino, atual Museu de Arte da Pampulha, foi muito rica. Antes da visita presencial tivemos que pesquisar mais sobre as obras e o estilo do famoso arquiteto Oscar Niemeyer. Além do Cassino, Niemeyer também projetou todo o Conjunto Arquitetônico da Pampulha criando obras modernistas que rompiam com o estilo cultuado até então. O projeto foi também inspirado nos princípios de Le Corbusier valendo ressaltar principalmente a questão da planta livre. A construção foi feita para que a divisão interior independa da estrutura, criando assim um ambiente mais “livre”. Os traços modernistas da obra são inquestionáveis, o rompimento com a simetria, por exemplo, demonstra bem essa questão. Outro aspecto relevante é a preocupação com os materiais escolhidos. Cada ambiente foi projetado de forma cuidadosa a se obter o resultado desejado. Por exemplo, onde é o salão de baile existe toda uma preocupação voltada para a acústica do ambiente, sendo selecionados materiais e formas que garantissem isso. Toda a obra foi muito pensada para criar todas as sensações que transmite. Mais uma parte importante do projeto são os jardins feitos por Burle Marx, deixando a dinâmica do lugar muito mais viva.
   Ao chegarmos ao Cassino para a visita, o percorremos, em silêncio, por alguns minutos, pela parte de fora. O mais curioso nesse processo foi perceber que o projeto se revela a medida que o invadimos. A fachada não permite que as partes posteriores da obra apareçam e mesmo com a pesquisa feita e sabendo da existência de outras partes do projeto, a sensação de ir descobrindo os lugares pessoalmente é muito mais interessante.